Em julho de 1996, acontecia em Genebra, na Suíça, a segunda edição da COP (Conferência das Partes), a principal cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) para debater questões relacionadas ao aquecimento global, instituída na Convenção do Clima, durante a Rio-92. Naquele evento, as Nações participantes determinaram, como obrigações legais, metas para a redução da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE). E foi decidido que Nações em desenvolvimento poderiam solicitar ajuda à Conferência das Partes para desenvolverem programas que reduzissem os GEE, por meio do Fundo Global para o Meio Ambiente.

De lá para cá, foram realizadas Conferências, com todos as Nações signatárias assumindo compromissos com as mudanças climáticas. Na COP de 1997, no Japão, por exemplo, foi assinado o Protocolo de Kyoto, acordo que estabelecia a redução de 5,2% da emissão de poluentes, em relação a 1990. Na COP 21, em Paris, outro marco: pela primeira vez, todos as Nações concordaram em trabalhar juntos para limitar o aquecimento global a menos de 2 graus, tendo como objetivo chegar a 1,5 grau.

Na COP 26, que acabou de acontecer em Glasgow, na Escócia, entre outubro e novembro de 2021, um novo acordo lançou desafios fundamentais para a preservação da vida no Planeta Terra, como o compromisso das Nações em zerar e reverter o desmatamento no mundo até 2030, mesmo ano em que as emissões globais de metano devem ser reduzidas em 30% em relação aos níveis de 2020.

Uma mobilização global que nos ensina que a busca por cumprir um propósito é árdua, repleta de desafios e nos exige criatividade. Inspiração para o Portugal Vilela praticar a Resiliência:

Valor que une as pessoas em torno da ideia de persistência no cumprimento da nossa missão e propósito. É a capacidade de nos superarmos, de termos a atitude positiva diante da adversidade e buscarmos construir caminhos alternativos para o êxito que almejamos em cada caso.

Uma revisita às origens para seguirmos #emfrente.

#1996 #25anos #COP26 #Resiliência